sexta-feira, 24 de junho de 2011

Parlez moi d'Amour...


Num instante anunciado deixei-me levar
Leve como uma branca e cintilante pluma
Como a suave brisa que sinto junto de ti
Deixei-me sentir nesse momento de tocar

O grão de tempo deu lugar a mais um e mais outro
Seguindo-se um outro e depois alguns mais
E quando realmente do eterno sono despertei
Seria pouco toda essa vida e efémera demais

Na revolução esperada no interior o vento soprou
Forte e vibrante, intenso e apaixonante
Ergueu as calmas ondas de um sabor a mar
E varreu todo o passado e agora presente

Mil e um tempos se passaram entretanto
Ses e porquês, mas e talvez, teimavam em ficar
Questões de outras vidas vividas, por viver
E a água e o ar continuavam a varrer sem cessar

Agrestes e gélidos momentos no abrigo ocorreram
A sós tudo se torna árido e infértil dentro do nosso farol
No penhasco lançamos mensageiras garrafas a flutuar
Mas o neptuniano varrer trazia-as de volta ao raiar do sol

O Segredo é Acreditar, incessante este chamamento
Desde sempre transportado no herdado saber milenar
Procura e serás encontrado, encontra o que haverás procurado
E assim seria até ao dia da garrafa não mais voltar

Tempo de Encontro, tempo de sincronizar
Não voltaremos a nos procurar neste navegar
Tempo de Abrigo, tempo de querer Viver
Não voltaremos a nos perder neste estranho voar

Desta vez não trago presentes imensuráveis de novos mundos
Desta vez não possuo belos prados dourados para te ofertar
Desta vez não transporto poções mágicas de outros povos
Não, desta vez tudo isso ficou no seu de sempre lugar

Hoje trago apenas a simplicidade no olhar, no toque
O meu sorriso reflectido no teu brilho d’encantar
Neste sabor e aroma envoltos num uníssono ’Amore Mio’
Hoje trago apenas Todo o meu Eu para te entregar

Um dia farei de ti a pessoa mais feliz do mundo...



;) FerdoS ;)

(Sim, esta nova entrada é e será sempre para ti... Parabéns MPG)